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"Belas e lúdicas as ilustrações prendem a atenção e despertam a fantasia que une adultos e crianças." (Bons Fluídos, fev. 2009)




* Acima, lápis de cor e aquarela sobre canson. Analu Alves - 05/2010.



Páginas

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*Lápis de cor sobre Canson. Início - Festa Junina; Links - Congado; Técnica - Festa do Divino; Mamulengo; Fotos - Bois Caprichoso e Garantido; Agenda - Procissão do Fogaréu.



Ana e os Bonecos - Tradutor

Ana e os Bonecos - Pesquisa

08/06/2010

Agregando Valor: Dom João e a Invenção do Brasil - Pesquisa

Um pouco sobre Spacca:

Meu nome é João Spacca de Oliveira, nasci em 1964 em São Paulo, SP.

Meu pai, João Batista, fazia desenho arquitetônico e se especializou em projetos de lojas e estabelecimentos como bares, açougues e lanchonetes, que usam balcões frigoríficos. Ele usava o desenho tanto para vender os projetos - desenhos artísticos em perspectiva - como para orientar a construção das peças, com plantas e desenhos técnicos. Desde criança eu o via desenhar e, quando ele ia para a indústria de refrigeração para a qual trabalhava, a sua grande prancheta de 1,80m era minha.

Minha mãe, Veronica Spacca, era professora e diretora do EMEI (escola municipal de educação infantil) Gomes Cardim, na praça N.S. do Bom Parto, no Tatuapé. Também foi supervisora de ensino na Prefeitura de S.Paulo, na administração Jânio Quadros (1985-89). Nunca faltou papel e incentivo para que eu praticasse desenho.


FORMAÇÃO E PRIMEIROS EMPREGOS

Comecei trabalhando em publicidade, aos 15 anos de idade, como ilustrador na agência Young & Rubicam do Brasil, na época uma das maiores do mundo. Fiquei 4 anos, fazendo principalmente storyboards de filmes (o storyboard é uma sequência de quadros que representa um filme).

Não era um trabalho criativo, o que eu fazia era dar suporte à criação da agência. Mas, sem dúvida, uma base importantíssima para minha vida profissional, em dois sentidos: primeiro, porque por meio dele fiquei familiarizado com linguagem de cinema (close, planos, "travelling", "fecha" no produto etc); e segundo, porque os criadores explicavamos filmes desde o conceito e o problema do cliente, falavam do público-alvo, da estratégia... Acho que eles ensaiavam comigo o discurso que iriam fazer na reunião com o cliente.

De qualquer forma, isso me fez acostumar, em qualquer projeto, a pensar no leitor, no espectador, na recepção da mensagem, em como torná-la mais clara e divertida... E também a valorizar os clientes e parceiros que não apenas "encomendam" o trabalho, mas que gostam de conversar comigo numa perspectiva mais ampla, com mais profundidade, pensando num grande projeto de comunicação.


Enquanto isso, fiz o segundo grau num colégio técnico, a então ETSG Carlos de Campos (conhecido como Cacá ou KK), escola no bairro do Brás em São Paulo de onde saíram muitos profissionais de ilustração e design. Fiz o curso de Desenho de Comunicação. Era uma escola modesta, pobre de recursos naquela época, mas cheia de entusiasmo.

E completei meus estudos na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), onde me formei em Comunicação Visual.

Devo registrar aqui a informalíssima escola do professor Ismael dos Santos, que conheci num programa da TV Cultura de S.Paulo chamado "História do Desenho Animado" aos 10 anos de idade. Reencontrei o prof. Ismael aos 15 e frequentei o seu "Núcleo de Arte" por cerca de um ano, e esse ambiente dinâmico, bastante prático e direcionado para o mercado dos estúdios em editoras e agências, que me levou a conseguir o primeiro

emprego como desenhista.

Troquei a publicidade pelo desenho animado. Na produtora Briquet Filmes, estagiando, animei o primeiro filme do personagem "Bond Boca" do anunciante Cepacol, depois já empregado animei mais o segundo, e mais alguns desenhos de chocolates e sorvetes por mais ou menos um ano.

Ao mesmo tempo, uma outra vocação - ou pelo menos um sonho, ou ilusão quem sabe - estava crescendo e tomando conta: a charge política. Trilhar o caminho de Jaguar, Millôr, Ziraldo, Henfil, Angeli... naqueles anos de fim da ditadura, 84, 85, o desejo de participação política era muito forte. Embora desenhista nato, a idéia da charge era uma habilidade nova a ser aprendida, conquistada. E eu vinha tentando aprender, não só a técnica do humor gráfico, mas também a visão política (evidentemente, de esquerda) que era o background do chargista político brasileiro de 60 em diante.

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