Uma adaptação singela de Jorge Amado muito bem contada na manipulação direta e teatro de objetos. Um gato mal-humorado, que rejeita afeto e companhia, conquista a platéia imediatamente.
Essa solidão e malvadeza não dura por muito tempo, até que ele encontra a Andorinha Sinhá. Eva Soriano e Carla Expósito são delicadas na animação e interpretação. Gosto da possibilidade que a história traz – um desfecho que o público em geral não simpatiza muito, pois está “fechado” para E viveram felizes para sempre! Será que a vida é feita só de “mares e rosas”? A criança necessita aprender a lidar com a perda, com o lado obscuro, com medos. Isso não caracteriza o ser humano?
Foto/crédito: Guto Muniz. Foto gentilmente cedida pela direção do FITB 2010.
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